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Artigo de periódico

Trabalho doméstico em condições análogas ao de escravo: a invisibilidade que decorre do afeto

dc.contributorDELENA, Alline Pedrosa Oishi
dc.contributor.authorDELENA, Alline Pedrosa Oishi
dc.date.accessioned2025-04-11T19:16:28Z
dc.date.available2025-04-11T19:16:28Z
dc.date.issued2025-05-30
dc.identifier.citationDELENA, Alline Pedrosa Oishi. Trabalho doméstico em condições análogas ao de escravo: a invisibilidade que decorre do afeto = Domestic work under conditions resembling slavery: how affection conceals exploitation. Revista do Tribunal do Trabalho da 2ª Região, São Paulo, v. 17, n. 33, p. 198-213, jan./jun. 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://basis.trt2.jus.br/handle/123456789/17249
dc.description.abstract[por] O presente artigo explora a complexa relação entre afeto e exploração no trabalho doméstico no Brasil, abordando como o vínculo emocional entre empregadores e trabalhadoras domésticas pode invisibilizar condições de trabalho análogas à escravidão. A análise começa com casos de vítimas que, apesar das condições de exploração, relutam em sair da casa dos empregadores por causa de laços afetivos. No sistema jurídico, o afeto torna-se um fator que dificulta o reconhecimento da exploração, pois testemunhos de trabalhadoras que afirmam ser "como da família" tendem a ser aceitos como prova suficiente de uma relação de convivência, ignorando evidências de exploração, como a ausência de salário e os direitos trabalhistas violados. O objetivo é, portanto, evidenciar como o "afeto" serve para mascarar e normalizar situações de exploração com a ótica colonialista remanescente do período colonial, revelando a necessidade urgente de mudanças na percepção e na legislação para proteger efetivamente essas trabalhadoras.pt_BR
dc.description.abstract[eng] This article aims to analyze the complex interplay between affection and exploitation in the context of domestic work in Brazil, demonstrating how the emotional bond between employers and domestic workers can invisibilize labor conditions that are akin to slavery. The analysis starts with cases of victims who have been subjected to severe exploitation and yet refuse to leave their employers’ households due to the emotional attachment between them. In the legal system, affection presents itself as an element that hinders the identification of exploitative work conditions — testimonies from workers who describe themselves as being “part of the family” tend to be accepted as proof of the existence of cohabitative, non-work relationships, and evidence of exploitation (such as unpaid work and infringement of labor rights) is completely disregarded. The aim, therefore, is to show how affection can conceal and normalize exploitation within a social framework that is reminiscent of the colonial period, underscoring the urgent need for a change in perspective and for new legislation that is capable of offering appropriate protection to these workers.
dc.description.tableofcontentsIntrodução -- Trabalho doméstico, trabalho domesticado, trabalho em ambiente doméstico -- Afeto -- Lei Maria da Penha e trabalho doméstico – quando quem é quase da família sofre as violências do ambiente doméstico -- Trabalho decente das trabalhadoras domésticas: da Convenção 189 ao Projeto de Lei Sônia Maria de Jesus -- Conclusão
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.ispartofRevista do Tribunal do Trabalho da 2ª Região: v. 17, n. 33 (jan./jun. 2025)
dc.subjectComportamento afetivopt_BR
dc.subjectGênero
dc.subjectRaça
dc.subjectTrabalho doméstico
dc.subjectTrabalho escravo
dc.subjectViolência doméstica
dc.titleTrabalho doméstico em condições análogas ao de escravo: a invisibilidade que decorre do afetopt_BR
dc.title.alternativeDomestic work under conditions resembling slavery: how affection conceals exploitationpt_BR
dc.type.genreArtigo de periódicopt_BR
dc.type.materialDocumento textualpt_BR
dc.relation.ispartoflinkhttps://basis.trt2.jus.br/handle/123456789/17220
dc.publisher.placeSão Paulopt_BR

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