[por] Este artigo aborda a persistência da discriminação no ambiente de trabalho, apesar das proibições legais. Explora-se a complexidade da questão, enfocando a interpretação do princípio da igualdade como mecanismo antidiscriminatório, as lacunas na legislação e os obstáculos práticos enfrentados. Destaca-se o papel das organizações corporativas na perpetuação inadvertida da discriminação e a importância da educação sobre os direitos e consequências da discriminação. A análise revela que as desigualdades persistem devido a fatores socioeconômicos, preconceitos e culturas organizacionais. Propõe-se a educação como ferramenta essencial para a prevenção e combate à discriminação, destacando a responsabilidade compartilhada entre empresas, empregados e sociedade. Programas de sensibilização, políticas de diversidade e inclusão, e ações de conscientização são recomendados. Conclui-se que um esforço coletivo e contínuo é necessário para criar ambientes de trabalho mais justos e igualitários, onde as vedações legais contra a discriminação se tornem menos necessárias. A educação, quando administrada de forma eficaz, pode promover uma cultura organizacional de respeito e inclusão, contribuindo para um mundo mais equitativo e justo para todos.[eng] This article addresses the persistence of discrimination in the workplace, despite legal prohibitions. The complexity of the issue is explored, focusing on the interpretation of the principle of equality as an anti-discrimination mechanism, the gaps in legislation and the practical obstacles faced. The role of corporate organizations in the inadvertent perpetuation of discrimination and the importance of education about the rights and consequences of discrimination are highlighted. The analysis reveals that inequalities persist due to socioeconomic factors, prejudices and organizational cultures. Education is proposed as an essential tool for preventing and combating discrimination, highlighting the shared responsibility between companies, employees and society. Awareness programs, diversity and inclusion policies, and awareness actions are recommended. It is concluded that a collective and continuous effort is necessary to create fairer and more egalitarian work environments, where legal prohibitions against discrimination become less necessary. Education, when administered effectively, can promote an organizational culture of respect and inclusion, contributing to a more equitable and fair world for all.